Os números de 2010

Queria compartilhar o sucesso do blog!!! Ele anda abandonado mas continua indo bem!!! Eba!!! Obrigada!!! Recebi esse email da wordpress, adorei!!!

Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo de alto nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Uau.

Números apetitosos

Imagem de destaque

Cerca de 3 milhões de pessoas visitam o Taj Mahal todos os anos. Este blog foi visitado cerca de 27,000 vezes em 2010. Se este blog fosse o Taj Mahal, eram precisos 3 dias para que essas pessoas o visitassem.

Em 2010, escreveu 200 novo artigo, aumentando o arquivo total do seu blog para 288 artigos. Fez upload de 789 imagens, ocupando um total de 115mb. Isso equivale a cerca de 2 imagens por dia.

The busiest day of the year was 14 de abril. The most popular post that day was Geek glasses é tendência?!?!!!.

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram twitter.com, WordPress Dashboard, pt-br.wordpress.com, facebook.com e google.com.br

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por lauren conrad, olivia palermo, pingentes, chanel e lauren conrad roupas

Atracções em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

1

Geek glasses é tendência?!?!!! abril, 2010

2

Europe Music Awards + Grammy Latino novembro, 2009

3

The Hills – Lauren Conrad outubro, 2009

4

The OC – Guarda-roupa de Marissa Cooper outubro, 2009

5

Gossip Girl – Serena van der Woodsen novembro, 2009

Inspire-se em… Alexa Chung!

 

Alexa Chung é uma das inglesas que andam inspirando muitos fashionistas pelo mundo. Nascida em Hampshire, filha de mãe inglesa e de pai chinês, começou a carreira de modelo ainda adolescente, fez propagandas para as mais diversas marcas, e em 2005 foi chamada para fazer o papel de uma modelo no programa inglês “Shoot Me”. Logo em seguida, Alexa começou a apresentar “PopWorld” e logo se transformou num ícone fashion. Ano passado, ela conquistou os Estados Unidos ao apresentar um programa de entrevistas chamado “It’s on with Alexa Chung” na MTV.

A it-girl é adorada por fashionistas, sempre aparece nas listas de mais bem vestidas e em capas de revistas, e é presença desejada na primeira fila dos desfiles importantes. Mas Alexa se destaca por exibir um estilo cheio de contrastes. Dona de um estilo hi-lo mistura peças vintage com achados de brechós e itens de grifes tão bem como quando une peças delicadas com acessórios pesados. O comprimento mini impera em seu closet, seja nos vestidos, nas saias ou nos shorts, mas sempre busca equilibrar o mini com t-shirts, camisas ou meia-calças, criando looks totalmente chics e casuais. 

 

Prova de sua importância fashion,  a grife Mulberry lançou uma it-bag, desenvolvida em homenagem à apresentadora, a  Mulberry Alexa. Hoje em dia, já lançaram novas versões, de diferentes tamanhos e cores.

YSL no Petit Palais

Eu já tinha anunciado por aqui que se alguém fosse pra Paris esse ano até o dia 29 de agosto teria a chance de ir ver a exposição do Yves Saint Laurent, lembram??

 

Pois segui meu próprio conselho e tão logo que cheguei em Paris fui comprar meu ingresso (sim, filas gigantescas formavam-se em torno do lindo Petit Palais!!).

Quando cheguei lá o pensamento foi o seguinte: “Realmente uma exposição dessas merece um lugar desses!”, o Petit Palais é lindo, deu vontade de ficar horas olhando só o museu, e depois outras horas só na exposição, muitas fotos foram tiradas (não dá exposição, porque é proibido!!), e muitas recordações ficaram na memória, sai de lá querendo museus e exposições como esses no Brasil.

 

 

Quanto à exposição, simplesmente maravilhosa!! Impossível não se apaixonar e nem ficar encantada com o perfeito trabalho desenvolvido por Yves Saint Laurent. Ele faz parte da história da moda, e merece esse reconhecimento. Alias talento precoce, com 21 aninhos já era o estilista da grife Dior, depois de alguns anos abriu sua própria marca, e criou tendências que mudaram o mundo fashion. Quem gosta de história vale a pena pesquisar e conhecer um pouco mais sobre esse importante criador.

Como eu disse, não era permitido fotografar a exposição, por isso as fotos abaixo são de divulgação. Mas saibam que foi emocionante ver criações de YSL de perto. Valeu muito a pena!!

Fotos: Divulgação.

E a melhor frase para explicar Yves e seu trabalho, a frase é dele próprio: “Foi aperfeiçoando as peças básicas – uma maneira maravilhosa de trabalho – que eu criei o meu estilo, me tornei o que sou e consegui transcender a moda.” Yves Saint Laurent.

About Jefferson Kulig

Durante o SPFW, fiz um post super especial sobre o estilista curitibano Jefferson Kulig (que você pode ver clicando aqui!!!). Mas curiosa como sou, resolvi pedir uma entrevistinha rápida, e ele sempre atencioso topou na hora. Ele contou sobre suas inspirações, seu processo de criação, e as novas tecnologias. Olha só!

 

 

 

eMeODeA – Você sempre está desenvolvendo novos tecidos, e os mistura com vários outros em sua coleção. Poderia explicar para nosso leitor como é feito esse processo?

Jefferson Kulig – O processo de desenvolvimento consiste em constantes  experiências, testes com diferentes materiais e técnicas, onde nem sempre o resultado é positivo. Toda essa mistura de materiais que faço possibilita impulsionar a moda para frente, criando novas vontades de moda.

     

eMe – Qual a peça que você considera o ícone da coleção?

JK – Acho o vestidinho a cara do verão no brasil, é quase que uma camiseta longa chic.

 

eMe –  Neste desfile você fez uma grande mistura de referências também. Na vida o que realmente te inspira?

JK – A minha vida é um constante buscar, procurar, pesquisar. O mundo a minha volta é a maior fonte de inspiração.

      

eMe –  Acho muito legal o fato de você estar sempre conectado as tecnologias como Twitter e Facebook. Você acredita que isto te aproxima de suas consumidoras e até influencia de alguma forma, como, por exemplo, quando perguntou a opinião de seus seguidores para o teste de cabelo?

JK – Para mim essas novas tecnologias são a evolução da moda, tudo isso faz com que estilista e cliente estejam próximos, criem uma simbiose onde o resultado é surpreendente.

eMe – Pra quem quiser seguir o Jefferson no Twitter: @jeffersonkulig  e no Facebook: Jefferson Kulig  

      

eMe – Por que esta iniciativa de convidar blogueiros para cobrir seu desfile?

JK – Porque para mim, que sempre tenho como inspiração a tecnologia, isso é fundamental, é a nova forma de comunicação, é ver e sentir meu trabalho com um olhar novo,  jovem, a experiência foi muito gratificante.

 

E foi isso. Jefferson mais uma vez agradeço pela atenção, continue sendo esse estilista de muita personalidade e uma pessoa com paixão pela moda.

Quer saber mais sobre o trabalho do Jefferson Kulig??? Olha lá no site oficial! Tem várias informações, e-shop, e o blog dele é bem legal!!!

Alimentando a criatividade.

Estava na dúvida se postava esse vídeo aqui ou não. Mas quer saber? Sou super fã dessa autora, ela tem pensamentos com os quais concordo, e ela fala sobre os gênios que meu professor de História da Cultura e Políticas Culturais falou segunda!! Mais um ponto pra ela!!!!

Você tem 20 minutos? Então assista ao vídeo abaixo, Elizabeth Gilbert reflete sobre as coisas impossíveis que esperamos dos artistas e gênios – e divide conosco a ideia  de que, em vez dessas pessoas raras “serem” gênios, todos nós deveriamos “ter” um gênio. É um relato muito pessoal, bem humorado e surprendentemente emocionante. Em inglês, mas se você não entende inglês, no site oficial da TED, tem como colocar a legenda em português. Entre aqui!

 

Quer ver o post sobre o livro e filme “Comer Rezar Amar”? Clique aqui!

 

About Marina Dini

 

Os dois posts de hoje são mais que especiais, não é um simples About, e muito menos uma WishList qualquer! É uma sobre uma das grandes amigas da minha vida e dona de uma marca que toda menina TEM-QUE-TER algum produto ou vários – como no meu caso!! O nome dela é Marina Dini, nos formamos juntas e desde algum ano da faculdade somos amigas.

A Má, na minha opinião, sempre foi sinônimo de talento e trabalho bem feito. Com muita criatividade e um jeitinho cool de ser  era quase impossível não adorar todos os trabalhos que ela fez, e não é corujisse de amiga não, é a mais pura verdade, pode perguntar a todos que a conhecem.

Então antes de falar da marca dela, conheça um pouquinho da Marina nesse About especialíssimo.

 

Não vivo sem… Minha família e Chocolate 

Item fashion tem-que-ter… Noção! 

Última compra… Uma bolsa da Bershka e um vestido lindo da H&M

Na minha WishList… Todas as coleções da Forever 21

Esmalte… Leme, Pink e Rio Doce…tem que ser rosa e tem que ser Impala

Cores… Verde, Rosa, Preto 

Lugar preferido em SP… Minha casa

Lugar preferido no mundo… As margens do rio Sena, em Paris

Perfume… Lavender Tea da GAP

O filme… São tantos. Mas um que adorei e quero rever é Vicky Cristina Barcelona

Livro de cabeceira… O Apanhador no Campo de Centeio, do Salinger 

O que inspira… Os lugares e os filmes

 

 

About Sweet Lauren Conrad

Lauren Conrad é simplesmente um sucesso no meu blog, os posts mais vistos são dela: esse aqui e este aqui!

Esse é um post para deixar vocês atualizados sobre os projetos de LC. Ontem foi o aniversário de 24 anos dela, e hoje é o lançamento do 2º livro de sua série sobre uma jovem que se muda para Los Angeles e, inesperadamente, se torna a estrela de um reality show, junto com a fama, roupas fabulosas, romance e, claro, drama – bem The Hills mesmo. Esse segundo se chama “Sweet Little Lies”. O primeiro “Candy LA” foi lançado em 16 de junho do ano passado e ficou em 1º lugar na lista de Bestseller do New York Times. Quer comprar o segundo livro? Clique aqui.   

 

Além dos livros, Lauren é porta-voz da “Mark”, que é uma marca de produtos de beleza da Avon Products, Inc. Para saber mais, entre no site oficial.

 

Quanto à sua própria linha de roupas, a “Lauren Conrad Collection” , ela não existe mais. Mas seu trabalho de estilista continua, agora ela tem uma linha chique chamada “LC Lauren Conrad” , para a loja de departamento Kohl’s. As roupas estão a venda nas lojas e também no site. Os preços variam de $20 a $60.

O que mais dizer? Congratulations Lauren! Sucess for You!

About Bandage Dresses

Já faz um tempo que celebridades do mundo todo vivem aparecendo com ‘bandage dresses’, algumas até tem vários deles no guarda-roupa. E é claro da marca que os consagrou: Herve Leger.

A história é bem rapidinha: a modelagem foi trazida do Egito, onde a arte de se envolver em tiras é conhecida.  O vestido em si foi criado por Herve Leger no final dos anos 80, originalmente feito com a técnica da moulage em tecidos com composição de viscose, poliamida e elastano. E é feito basicamente assim: tiras elásticas são costuradas uma a uma, e o resultado é um vestido justíssimo ao corpo. O melhor de tudo é que mesmo sendo justo, a peça não tira a liberdade de movimento. Ressurgiu como item fashion nas últimas temporadas através de Max Azria, que agora comanda a Herve Leger.

Como esse modelo geralmente é bem justo e curto, algumas dicas são necessárias:

  1. Ele marca o corpo todo, mesmo os modelos um pouco mais comportados. Então estar com o corpo em forma é o ideal.
  2. Como é um vestido sexy, é bom balancear com acessórios mais discretos, porque senão o look vai ficar pesado. Acessórios clássicos vão muito bem com os vestidos.
  3. Como em qualquer outro look atenção as cores. Não dá para usar um bandage azul com sandálias rosa. Aqui vale o bom-senso para achar o equilíbrio.
  4. Para manter a elegância, mesmo estando sexy, procure usar com um penteado e maquiagem mais contida.

Aqui no Brasil, o modelo começou a aparecer nas coleções de verão das seguintes marcas: Auslander, Lolitta, EME-A, Le Lis Blanc, Lita Mortari, 284 e Thelure. Quer um? Então prepare o bolso e corra para as lojas!!!

Imagens Divulgação

About Anthropologie

Esse é um About diferente, não é sobre alguma personalidade da moda, é sobre uma grande marca: a Anthropologie!

Conheci essa grife durante minha viagem à Miami. E ontem mostrei alguns presentes de Natal que estão a venda.

A Anthropologie é uma cadeia de artigos para o lar e de vestuário feminino. Destaca-se  pelo seu design diferenciado. 

A marca criou um novo espaço num mercado saturado, oferecendo um vasto leque de produtos para uma cliente única.  O presidente da grife,  Glen Senk, chama de estratégia do conhecimento profundo da cliente:  “A maioria das marcas dedica-se a conquistar uma vasta clientela ou especializa-se numa categoria de produto”, explica. “Nós somos especialistas em clientes. Concentramo-nos em fazer aquilo que for adequado para uma cliente específica. Cada produto que compramos, cada decisão que tomamos, cada ação que realizamos é feita através dos olhos dessa cliente.”.

O perfil demográfico da cliente: mulheres entre 30 e  45 anos, graduadas, casadas e com filhos ou comprometidas, cujo rendimento anual familiar está entre os 150 mil e os 200 mil dólares. Mas estes dados estatísticos não dizem tanto. Senk prefere descrever a sua cliente em termos psicográficos: “Ela é instruída e viajada. Tem uma curiosidade natural pelo mundo. Gosta de cozinhar, fazer jardinagem, beber vinho. É bastante conhecedora – entende perfeitamente as nossas referências, quer sejam uma cidade na Europa, um livro ou um filme”.

Segundo pesquisas as clientes da Anthropologie fazem visitas mais frequentes, permanecem mais tempo e compram mais do que as clientes de lojas concorrentes. A visita dura em média 75 minutos. O gasto médio é de 80 dólares por visita – clientes que compram por catálogo gastam uma média de 161 dólares por encomenda. O volume médio de vendas da empresa por metro quadrado ultrapassa os 800 dólares, sendo dos mais elevados da indústria.

Os produtos são desenhados e selecionados sempre com o foco na arte, que aparecem nos menores detalhes e é aquele algo especial que faz com que cada item da loja seja uma novidade. A grande questão é que a Anthropologie não vende apenas roupas e artigos para casa, vende uma identidade. É uma empresa que foi concebida desde o início em torno da identidade e emoção, não apenas em torno de preços e unidades. 

Mas não só de roupas, acessórios e a linha infantil que são destaques na Anthropologie. A linha de Casa é bastante vasta tendo itens de cama, banheiro, móveis, cortinas, tapetes, lustres, abajures, almofadas, papel de parede, espelhos, relógios, objetos para cozinha, aventais fofos (para adultos e crianças), objetos de decoração em geral, livros e até perfumes.

Todas as fotos são do site (tão bacana como a marca) e que vale muito a pena ser visitado. Tem um monte de produtos, com todas as informações e preços. Clique aqui!! Dá vontade de sair comprando tudo!!

Quero uma Anthropologie em São Paulo já!!!

E aguardem o último WishList do ano será exclusiva da marca!

 

Referência: Trabalho de William C. Taylor e Polly La Barre, publicado por Actual editora.

About Anna Wintour

O About de hoje vai dar continuidade na lista das editoras de moda. Hoje vou falar da mais famosa de todas, quem no mundo fashion nunca ouviu falar de Anna Wintour definitivamente pode desistir da carreira. Ela é a atual editora-chefe da edição norte-americana da revista Vogue. E já serviu de inspiração até para filmes. E se Diana Vreeland começou essa onda de super editoras e transformou a Vogue numa publicação de prestígio, Anna não fica muito atrás. Desfiles não começam sem a presença dela. Nicole Kidman virou ícone fashion com seus conselhos.  Obrigou a apresentadora Oprah Winfrey a perder 10 quilos para aparecer na capa da Vogue. Aconselhou Hillary Clinton a abandonar o terninho azul. Futuras tendências da moda são alinhavadas sob o comando dela. Anna  manda e desmanda no mundo fashion. Tudo na moda passa por sua aprovação.

Mas vamos à história. Anna nasceu em 1949 em Londres. Interessou-se por moda ainda na adolescência, quando aos 16 anos trabalhou na boutique londrina Biba. Sua carreira jornalística começou em 1970 como editora-assistente da Harper’s Bazaar, já em Nova York. Depois se tornou editora de moda da revista Viva por dois anos, onde começou sua fama de profissional exigente e temperamental . Logo depois tornou-se editora.

 Sua criatividade na produção das matérias de moda chamaram a atenção. Entrou na Vogue em 1983, no cargo de editora-criativa, ficou lá por dois anos até ser transferida para a Vogue britânica como editora. Anna Wintour mudou radicalmente a revista, demitiu a maior parte da equipe, contratou novos jornalistas, e transformou o conteúdo em algo mais prático. Em 1988 voltou a NY para ser editora da Vogue americana. Ela sofisticou o material, rejuvenesceu as capas e atualizou o estilo. Como sua antecessora Diana Vreeland lançou modelos (entre elas Gisele Budchen!!!), maquiadores, fotográfos, produtores, etc. Consagrou estilistas até então desconhecidos como Marc Jacobs, John Galliano, Tom Ford, Zac Posen e Stella McCartney.

  

Apesar de temida por todos que convivem ou não com ela, devido a seu temperamento,  é por outro lado venerada por seu extremo bom gosto, criatividade e disposição de trabalho. Seu mérito vai além disso,  Anna trouxe de volta a revista Vogue à posição em que foi colocada no passado por Diana Vreeland, e  lançou novos títulos como Tenn Vogue, Men’s Vogue e Vogue Living. Sob seu comando, a revista atingiu uma circulação de 1,2 milhão de exemplares. O número de anúncios aumentou 200%.

Sua influência é tão grande que o estilista Marc Jacobs, americano que renovou a Louis Vuitton, confessa que seu design é influenciado por Anna. ”Sempre comento minhas idéias e ouço sua opinião. Mas sei de alguns estilistas que mandam seus desenhos por fax para ela aprovar”.  E obviamente que por essa e outras que, segundo a revista Forbes em 2009, Anna Wintour é a editora de moda mais influente do mundo.

Quer saber  mais sobre Anna Wintour? Jerry Oppenheimer lançou a biografia: Front Row – Anna Wintour: The Cool Life and Hot Times of Vogue’s Editor in Chief.

 

E para finalizar o About da semana, algumas frases ditas por Anna.

About Diana Vreeland

A partir desse post vou dar início a uma coluna que irei tentar publicar toda semana aqui no blog. About… vai contar um pouquinho da história de algumas personalidades da moda.

Para o primeiro escolhi Diana Vreeland. Olha só o por que…

Diana Vreeland sempre foi sinônimo de ícone da moda internacional, foi editora das duasmaiores publicações editorais da área, e ficou conhecida por sua criatividade e forte temperamento. E por que ela é icone? Simples. Ela praticamente inventou a carreira de editora de moda, mas não qualquer editora, não informava apenas as novidades, ela tinha um senso crítico e apurado para saber o que seria tendência num futuro.

Diana nasceu em 1906 na cidade de Paris. Filha de socialite se mudou com sua família para para Nova York aos oito anos de idade. Conta a história que sua mãe a julgava feia e a comparava o tempo todo com a irmã. Talvez por isso, quando adulta, rendeu-se a um visual um tanto extravagante. Em 1924 casou-se com o banqueiro Thomas Vreeland, durante a crise de 29 mudaram-se para Londres, onde e lá começou um negócio de lingeries e manteve-se dentro da alta sociedade. 

Em 1937 voltou a NY e virou colunista de uma das mais importantes revistas de moda, a Harper’s Bazaar, em 1939 tornou-se editora de moda em 1939. Começou escrevendo a coluna Why Don’t You…? (Por que você não…?) onde ela dava dicas absurdas como: Porque você não lava seus cabelos claros do seu filho com o champanhe que sobrou de ontem à noite? Ou Porque você não usa 3 diamantes presos no cabelo como a Duquesa de Windsor? Alias a coluna virou livro, todos os Why don’t you estão lá.

            

Carmen Snow e Diana Vreeland na Harper’s Bazaar

Fez um trabalho brilhante, e trabalhou por 25 anos lá.  Em 1962 assumiu o cargo de editora-chefe da Vogue onde trabalhou até 1971, revolucionando o jornalismo de moda e transformando a Vogue na revista mais importante de moda, “a Bíblia da moda”, uma leitura obrigatória para quem é da área. Recebia um salário altíssimo e tinha, além de um motorista para buscá-la em casa todos os dias, crédito para comprar as roupas que quisesse.

Editorial para Vogue edição de setembro de 1967

Diana vivia descobrindo talentos e impulsionando a trajetória profissional de modelos, fotógrafos e estilistas. Imortalizou Twiggy, Marisa Berenson, Verushka, Lauren Hutton, Barbra Streisand e Anjelica Huston. De fotógrafo podemos destacar Richard Avedon, com o qual fez belíssimos editoriais.

E para quem assistiu O Diabo veste Prada, lembram da Miranda? Pois é, Diana tinha a fama da Diaba,  nada fácil de se lidar, fazia drama por qualquer coisa e levava os funcionários à loucura. Com cabelos pretos sempre com o mesmo corte, batons e esmalte vermelhos, e impecavelmente vestida sempre. Excêntrica não apenas no visual, mas em todo o resto: seu apartamento e seu escritório (na Vogue) eram vermelhos, almoçava sanduíche com pasta de amendoim e tomava uísque, fumava muito, odiava reuniões e dava ordens por telefone ou através de memorandos ditados às assistentes. Bem Miranda mesmo.

Em 1971 foi demitida da Vogue por excesso de criativade – e por ter estourado o orçamento da revista. Depois de uma humilhada saída passou seis meses viajando o mundo.  Quando voltou tornou-se consultora do Costume Institute of Metropolitan Museum of New York (do Instituto de Vestuário), sendo responsável por muitas exposições de moda e estilo no museu, como por exemplo, “The World of Balenciaga” (1973), “Hollywood Design” (1974), “The Glory of Russian Costume” (1976), e “Vanity Fair” (1977).

Respeitada e criticada, o fim da vida de Diana não teve nenhum glamour, terminou sem dinheiro, porque nunca se preocupou com o futuro. Passou os últimos meses na cama, praticamente cega. Sobre isso, rola um boato de que ela comentava com sarcasmo “Meus olhos se cansaram de ver coisas bonitas.” Faleceu em 1989.

E para acabar esse primeiro About… Algumas frases ditas: